- Para nós é novidade, é coisa de pouco tempo.
- Mas boa parte dos brasileiros já descobriu o prazer do sabor um tanto amargo daquela verdura em forma de torpedo, de coloração amarelo-pálida (ou roxa, mais recente), que começa a ganhar espaço no cardápio de alguns chefs do País.
- Se ainda é novata por aqui, a endívia já tem longa história nas hortas européias.
- Consta ter sido descoberta por acaso por um agricultor belga, que deixou abandonadas algumas chicórias, que soltaram sementes e se reproduziram de uma forma estranha, com um sabor ainda amargo, mas peculiar.
- Isso lá por meados do Século XIX.
- Teve sua cultura aperfeiçoada pelo botânico Brezier, no Jardim de Bruxelas, até chegar à forma como consumimos hoje.
- A explicação das folhas pálidas, quase brancas, é a mesma que se dá ao aspargo: ausência de luz.
- Cultivadas inicialmente à sombra das caves, hoje ganham tratamento especial em estufas climatizadas e escuras, para evitar o efeito da fotossíntese.
- Os maiores produtores de hoje em dia são os franceses, com 220 mil toneladas por ano, bem à frente de Bélgica e Holanda, também com produção expressiva.
- Com 15 calorias por 100 gramas, a endívia é de fácil digestão, pois tem na água 95% de sua composição, que registra uma considerável quantidade de potássio, excelente para a manutenção da pressão arterial.
- Pode ser consumida tanto crua quanto cozida ou assada
Fonte: Anacreon de Téos – http://www.parana-online.com.br