Ingredientes da Batida de Graviola 02:
- 200 g de polpa de graviola
- 2 xícaras (chá) de água
- ½ xícara (chá) de cachaça
- ½ xícara (chá) de gelo
- ½ lata de leite condensado
Modo de Preparar a Batida de Graviola 02:
- Bata todos os ingredientes no liquidificador.
- Sirva em taças para coquetel.
Fonte: http://allrecipes.com.br
Cachaça:
A cachaça é o caldo de cana fermentado e destilado.
Na fermentação, micro-organismos conhecidos por leveduras convertem o açúcar da garapa em álcool.
O produto resultante, chamado de vinho (como o suco fermentado de uvas) é aquecido em alambiques para finalmente transformar-se em cachaça.
Na destilação, o álcool evaporado se condensa ao passar por uma serpentina.
A primeira parte do líquido que pinga deve ser descartada.
É a chamada “cachaça de cabeça”, cerca de 10% do volume total, que contém alto teor de substâncias voláteis e faz um estrago danado no organismo de quem a consome.
Os próximos 80% são o “coração” da cachaça.
É pinga da boa.
O restante é “água fraca”, com baixo teor de álcool.
A cachaça, então, pode ser engarrafada imediatamente ou envelhecer em barris.
A boa caninha tem os seus segredos.
Como na escolha da uva para o vinho, conta aqui boa qualidade da cana – fatores climáticos e o solo determinam se uma safra será boa ou não.
No caso das aguardentes envelhecidas, o produto final depende do tempo de repouso e do tipo de madeira do barril (o mais comum é o carvalho).
A cachaça teria sido inventada ao acaso, no Brasil colonial e açucareiro.
Em 1637, o naturalista alemão Georg Marcgrave, da comitiva do holandês Maurício de Nassau, levou a Pernambuco a primeira caldeira para a produção de melado de cana.
A borra adocicada que se concentrava sobre a garapa borbulhante era removida pelos escravos com uma escumadeira e jogada numa tábua.
Ali, ela fermentava.
Um escravo teria experimentado e aprovado o subproduto etílico.
“O resto da história não se sabe ao certo, mas alguém conseguiu destilar a garapa fermentada e produzir a aguardente de cana”, afirma o engenheiro químico Octávio Carvalheira, pesquisador do tema.
Não tardou para que a caninha passasse da senzala à casa de engenho.
Até mesmo Dom Pedro II teria experimentado um cálice da marvada quando esteve no Engenho Monjope, em Igarassu, Pernambuco.
“Foi no fim do século 19 e iniciozinho do 20, com a forte imigração de europeus e sua cultura de vinhos, que a cachaça virou bebida de segunda linha”, diz Maria das Vistorias Cavalcanti, presidente do Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Cachaça.
Na última década, a pinga retomou seu lugar de direito.
Hoje, o país produz mais litros de cachaça por ano.
Estima-se que existam 30 mil produtores de caninha no Brasil e mais de 400 mil trabalhadores vinculados a essa indústria.
Investiu-se na qualidade e na divulgação, aqui e no exterior.
Há cachaças que valem mais que um bom uísque escocês – 600 mililitros da Anísio Santiago, produzida em Salinas, MG, são vendidos por cerca de 150 reais.
Não é à toa que, hoje em dia, a caipirinha seja um dos drinques da moda na Europa.