Creme Brulée de Julia Child
Ingredientes:
- 425 ml de creme de leite fresco
- 43 g de açúcar cristal
- 4 gemas de ovos grandes peneiradas
- 1 colher (chá) amido de milho
- 1 colher (chá) essência de baunilha
- 1 colher (sopa) licor de laranja (ou Cointreau)
Creme Brulée de Julia Child
Modo de Preparar:
- Numa tigela, bata bem as gemas com o açúcar até virar uma mistura esbranquiçada (se tiver uma batedeira, use-a).
- Coloque o amido de milho e mexa bem.
- Enquanto isso coloque o creme de leite em uma panelinha e ferva.
- Sem parar de bater as gemas com açúcar, coloque aos poucos o creme de leite quente na tigela e misture bem.
- Coloque a mistura numa panela e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até engrossar.
- Importante: não deixe ferver.
- Na receita original, Julia diz que a temperatura máxima que o creme pode chegar é 74 graus, então um termômetro é recomendável.
- Julia diz que o ponto para tirar do fogo é “até que o creme engrosse a ponto de cobrir as costas da colher com uma fina camada”.
- Espere um ou dois minutos, passe o creme por uma peneira e misture a essência e o licor.
- Coloque em um recipiente para servir, deixe esfriar, cubra e leve à geladeira.
- Polvilhe açúcar cristal e queime com um maçarico.
- Sirva em seguida.
Fonte: Julia Child – https://www.comidaereceitas.com.br
Tipos de Açúcar:
Refinado:
É o açúcar branco mais comum de se encontrar.
Ele tem esse nome, pois passa por um processo de refinamento, recebendo aditivos químicos que deixam o grão bem branco e com aparência uniforme.
O lado ruim é que nesse processo ele perde grande parte de suas vitaminas e minerais.
É usado no preparo de quase todas as sobremesas e bebidas, como sucos e cafés.
Cristal:
Seus grãos são maiores e mais transparentes, por isso é difícil de dissolvê-lo.
A técnica de refinamento usada é leve, mas ainda assim retira cerca de 90% dos sais minerais do alimento.
Porém, rende bastante e é econômico.
Orgânico:
Ele é diferente de todos os outros por ser mais escuro e mais grosso, e é o mais caro também. Em nenhum momento são usados ingredientes artificiais ou agrotóxicos nesse tipo de açúcar, desde o plantio da cana até a industrialização.
De confeiteiro:
Muito usado para decorar bolos e tortas por causa dos grãos bem finos.
Isso porque o processo de refinamento ao qual ele é submetido é mais sofisticado, passando por uma peneiragem para que os cristais sejam separados de acordo com a granulometria, seguindo um padrão de tamanho.
Antes de ser embalado, o açúcar recebe uma pequena quantidade de amido de arroz, milho ou fosfato de cálcio, para que os grãos não grudem dentro do pacote.
Mascavo:
Ele tem a cor caramelo, é mais úmido e seu sabor lembra a rapadura.
Isso porque ele passa por um cozimento e ocorre a cristalização do caldo de cana-de-açúcar.
Além disso, como ele não passa pelo processo de refinamento, seus nutrientes são conservados, como ferro e cálcio.
Ele pode ser usado em diversas receitas substituindo o açúcar tradicional, mas deixa um leve sabor residual.
Demerara:
O processo de produção é bem parecido com o do mascavo, porém, ele ainda passa por um refinamento leve, sem receber nenhum aditivo químico.
É um dos tipos mais caros no mercado.
Light:
É uma combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame.
Ele tem 4 vezes mais poder de adoçar do que o açúcar comum.
Por isso, é preciso tomar cuidado na hora de substituir o açúcar comum pelo light em suas receitas.
Outros açúcares:
Existem ainda os tipos que são mais comuns na indústria ou específicos para uma receita.
É o caso do vanille, que tem um leve sabor de baunilha e é usado em biscoitinhos e alguns tipos de bolos.
Mas não é tão fácil de encontrar.
Tem ainda o xarope invertido, que é a mistura de glicose, frutose e sacarose.
É muito utilizado na indústria alimentícia para adoçar sorvetes, caldas, balas, licores, geleias, biscoitos etc.
E o açúcar líquido, também chamado de xarope simples, usado na fabricação de balas e refrigerantes.